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DOM EUGÊNIO CELEBRA CORPUS CHRISTI NO SANTUÁRIO DE N.S. DO PERPÉTUO SOCORRO.

No dia 30 de maio, numa manhã de sol e reunindo grande parte da comunidade católica sanjoanense, Dom Eugênio Barbosa Martins, sss, celebrou a solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, numa celebração eucarística que teve início às 8 horas, na escadaria do Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em São João da Boa Vista. Animados pelos agentes de música litúrgica de várias paróquias da cidade como: São Sebastião, N. S. de Fátima, Imaculada Conceição, St. Antônio e Sagrado Coração de Jesus, compondo a Banda Esperança e Vida, Presbíteros, diáconos, seminaristas, religioso(a)s marcaram presença, assim como participaram com entusiasmo da procissão que seguiu após a missa, em direção a Catedral São João Batista, onde Dom Eugênio abençoou a todos.

Durante a homilia, após a proclamação do evangelho, Dom Eugênio orientou.
"O sangue do Cristo serve para purificar as nossas consciências de obras mortas. Veja que profundidade dessa expressão, quando nós celebramos a Eucaristia, quando nós comungamos esse Corpo do Senhor, esse Seu Sangue para nos purificar de nossas consciências de obras mortas. Quais são as obras mortas que ficam habitando a nossa consciência? Vou dar só um exemplo: quando a gente discrimina, essa é uma obra morta presente em nossas consciências. Está faltando evangelizar esse interior, está faltando evangelizar essa consciência, porque quem comunga desse corpo do Senhor, necessariamente assume todos os irmãos e irmãs dentro da mesma família, onde Deus é o único Pai." disse o 7º bispo desta diocese.

HISTÓRIA DA SOLENIDADE DE CORPUS CHRISTI

A Festa de Corpus Christi surgiu em Liége, Bélgica, no seculo XII: um Movimento Eucarístico na Abadia de Cornillon fundada em 1124 pelo Bispo Albero de Liege.
Santa Juliana de Monte Cornillon, (ou Juliana de Liége) naquela época superiora da Abadia, foi a enviada de Deus para propiciar esta maravilhosa Festa de Corpus Christi.
Santa Juliana de Liege sempre teve uma grande veneração ao Santíssimo Sacramento. E esperava que tivesse uma festa especial em sua honra. Este desejo se diz ter intensificado por uma visão que teve da Igreja sob a aparência de lua cheia com uma mancha negra, que significada a ausência dessa solenidade.

Juliana comunicou estas aparições ao bispo de Liege, também ao doutor Dominico Hugh, mais tarde cardeal legado dos Países Baixos e Jacques Pantaleon, nessa época arquidiácono de Liege, mais tarde o Papa Urbano IV. O Papa Urbano IV, naquela época, tinha a corte em Orvieto, um pouco ao norte de Roma. Muito perto desta localidade está Bolsena, onde em 1263 ou 1264 aconteceu o Milagre de Bolsena: um sacerdote que celebrava a Santa Missa teve dúvidas de que a Consagração fosse algo real., no momento de partir a Sagrada Forma, viu sair dela sangue do qual foi se empapando em seguida o corporal. A venerada relíquia foi levada em procissão a Orvieto em 19 junho de 1264. Hoje se conservam os corporais -onde se apoia o cálice e a patena durante a Missa- em Orvieto, e também se pode ver a pedra do altar em Bolsena, manchada de sangue.

O Santo Padre movido pelo prodígio, e a petição de vários bispos, faz com que se estenda a festa do Corpus Christi a toda a Igreja por meio da bula "Transiturus" de 8 setembro do mesmo ano, fixando-a para a quinta-feira depois da oitava de Pentecostes e outorgando muitas indulgências a todos que assistirem a Santa Missa e o ofício.
A morte do Papa Urbano IV (em 2 de outubro de 1264), um pouco depois da publicação do decreto, prejudicou a difusão da festa. Mas o seguinte Papa Clemente V tomou o assunto em suas mãos e, no Concílio Geral de Viena (1311), ordenou mais uma vez a adoção desta festa. Em 1317 é promulgada uma recopilação de leis, por João XXII, e assim a festa é estendida a toda a Igreja.

Após a Missa de Corpus Christi se faz a Procissão Eucarística. Estas procissões foram dotadas de indulgências pelos Papas Martinho V e Eugênio IV, e se fizeram bastante comuns a partir do século XIV. Com toda a honra possível ao Rei Jesus.

Finalmente, o Concílio de Trento (em 1.500) declara que:...seja celebrado este excelso e venerável sacramento com singular veneração e solenidade; e reverente e honradamente seja levado em procissão pelas ruas e lugares públicos. Assim nasceu esta maravilhosa Solenidade de Corpus Christi.

Fonte sobre o histórico da solenidade: Vatican News
Fotos e texto: Eduardo Cunha Assessor de Comunicação

Por: Diocese São João em: 30-05-2024 às 23:16:28

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